Ex-atletas contam o que mudou na alimentação após deixarem de competir

Ex-atletas contam o que mudou na alimentação após deixarem de competir


E o que muda na alimentação de um atleta quando ele para de competir? Para entendermos essa questão, conversamos com o time de apresentadores e comentaristas da Globo, ex-atletas olímpicos, que representaram – e muito bem – o Brasil nas edições anteriores.

Fernanda Garay e Paula Pequeno contam o que mudou na alimentação após deixarem as quadras — Foto: Globo

Fernanda Garay

A ex-jogadora de vôlei, campeã olímpica em Londres e medalha de prata em Tóquio, que anunciou sua primeira gravidez recentemente, destaca que não houve grandes mudanças desde que deixou as quadras: “Acho que fica toda a memória de atleta, tudo que você constrói ao longo da carreira, de conhecimento, de informação, de saber o que faz bem, o que não faz”, ela pondera.

Entretanto, Fê Garay conta que consegue se permitir um pouco mais, diferentemente do período em que atuava como atleta de alta performance: “É um momento em que eu consigo experenciar coisas diferentes, trazer elementos e testar o corpo, o que eu não poderia fazer enquanto estava ativa, nos períodos de competição, principalmente”.

A campeã olímpica enfatiza que continua sendo acompanhada por especialistas para manter sua alimentação saudável: “Eu continuo, obviamente, com a minha nutri, com acompanhamento, cuidando sempre do que eu como, porque a gente não é só o que a gente come, a gente é o que a gente ingere também”.

Paula Pequeno

Bicampeã olímpica de voleibol, em Pequim e Londres, Paula entra no time de comentaristas da Globo durante as Olimpíadas de Paris. Ela ressalta que o que mais mudou, desde que deixou as quadras, foi sua mentalidade: “É claro que quando a gente está jogando em alto rendimento, o gasto calórico é muito alto, o desgaste físico é muito forte, então a gente vai passar a comer mais quando está treinando”.

A ex-atleta passou por uma adaptação para manter a saúde e a boa forma. “Quando eu parei, tive que me reeducar, diminuir as minhas quantidades e melhorar ainda mais a qualidade dos meus alimentos para que eu possa manter esse corpinho, que só por fora está valendo alguma coisa”, brinca a bicampeã.

Leandro Guilheiro e Daiane dos Santos contam como mantêm uma alimentação saudável — Foto: Globo

Daiane dos Santos

A ginasta brasileira foi a primeira atleta que conquistou uma medalha de ouro em um Campeonato Mundial, que aconteceu em Anaheim, nos Estados Unidos, em 2003. Daiane conta que, na época, comia de tudo, porém, em pequenas quantidades: “Durante os meus 18 anos de atleta, em boa parte deles, a gente ingeria pouco alimento. Tinha uma dieta, uma época, que foi de 900 calorias. É óbvio que a gente sentia falta de alguma coisinha diferente. Não tinha uma dieta restritiva, mas era tudo petit“, ela ressalta.

A diferença de lá para cá, segundo a ex-ginasta, está na liberdade de poder aproveitar melhor os prazeres que a gastronomia oferece: “Hoje eu como de tudo, mas acho que a diferença é que eu aprecio mais a comida”´, pondera ela.

Leandro Guilheiro

Bronze em Atenas e Pequim, o ex-judoca confessa que hoje consegue se permitir mais do que quando competia profissionalmente. “Minha alimentação mudou um pouquinho desde que eu encerrei minha carreira como atleta. Passei a ser um pouquinho menos regrado, até porque não tinha mais aquela questão da balança, de pesar para a competição”, ele comenta.

O judoca, porém, enfatiza que a memória de atleta continua presente na sua rotina. “De certa forma eu carreguei um pouquinho dessa questão de comer menos, não sou um cara de comer muito, mas obviamente eu também dou umas abusadinhas por aí”, ele se diverte.

Ex-atletas contam o que mudou na alimentação após deixarem de competir — Foto: Globo

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