“Tapioca e pão francês equivalem em calorias. A tapioca tem um valor similar calórico e pode ser utilizada como substituto do pão francês para evitar monotonia da dieta, melhorar a variedade e diversidade de nutrientes”, garante.
Por que o pão francês se tornou vilão das dietas?
Segundo a profissional, o pão francês virou o terror das dietas por conter glúten. No entanto, ele não possui alto valor de calorias.
“Há décadas, dietas para controle de peso restringem o consumo de carboidratos. Os carboidratos geram muito prazer, mas tem baixo poder de saciedade. O pão francês tem como fonte básica, na sua preparação, a farinha de trigo. É um amido, rico em carboidratos, não tem tanta fibra e contém glúten. […] Mas, quando a gente pensa em valor energético, ele não tem um alto valor calórico.”
O alimento sozinho não é responsável por engordar. Como a nutricionista explica, o ganho de peso ocorre quando há um desequilíbrio entre o que é consumido e o quanto é gasto com atividades do dia a dia e exercícios físicos.
“A questão [sobre pão engordar] começou com o glúten. Ele vem sendo associado a malefícios para a nossa saúde, contribuindo com a inflamação do nosso corpo e desenvolvido de algumas doenças, como obesidade e diabetes. Mas não existe comprovação científica que a retirada do glúten da dieta melhora o controle de peso. A retirada de glúten seria importante para indivíduos sensíveis, intolerantes ou alérgicos ao glúten.”
Cuidado com os recheios
Apesar de não ter glúten, a tapioca possui carboidrato, pois é feita a partir da mandioca. Para efeito de comparação, 1 pão francês equivale a 3 colheres de sopa de goma de tapioca. É importante ter em mente a proporção para não acabar tornando a tapioca mais calórica.
O que pode ser prejudicial também é o recheio usado tanto na tapioca quanto no pão. O ideal é apostar em recheios à base de proteína, como ovo, queijo, pasta de atum ou de frango.
“Evite recheios doces, como geleia ou doce de leite, porque seriam excessos de carboidratos e teriam aumento de açúcar no sangue e pico de insulina.”
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