Nascida no Vidigal, comunidade do Rio de Janeiro, Alessandra foi morar ainda pequena em Minas Gerais e foi criada na roça pelos avós maternos.
No papo com Ana Maria, a chef disse que engravidou aos 16 anos e passou por alguns episódios conturbados no relacionamento. Por conta disso, ela saiu da cidade pequena com o filho no colo e foi para São Paulo.
A chegada à França foi “do nada”, como ela mesma definiu.
“Vim para a França por seis meses e hoje faz 25 anos. Eu queria muito aprender. Não fiz faculdade no Brasil. Quando cheguei em Paris, foi um mundo de choque. Nunca tinha entrado em um museu, nunca tinha ouvido música clássica. Eu queria saber tudo de uma vez. Eu estava com fome de saber”, relembrou.
Ao mesmo tempo em que vivia uma nova realidade, ela precisou se distanciar do filho, André, hoje com 30 anos, para lutar por uma vida melhor na Europa:
“Foi delicado porque meu filho estava no Brasil. Ele estava com cinco anos. Eu não tinha escolha. Ou eu o deixava para dar um futuro melhor ou ficávamos nós dois naquela situação. Ele entendeu tudo e nunca chorou. Tenho imagens na cabeça do ônibus saindo e eu o vendo de longe e chorando. Ele confiou de uma forma tão inteira que eu ia voltar.”
A aposta deu mais do que certo, não é?? 💗
De volta ao Brasil
Depois de mais de duas décadas longe do Brasil, a chef Alessandra fez as pazes com seu país de origem após os tempos difíceis que viveu aqui.
“Há três anos fiz as pazes com o Brasil. Eu saí, peguei o meu filho e foi difícil voltar. Porque foi muito difícil a vida que eu tive aqui. Agora eu só quero o Brasil.”
Encantada com a coxinha
Na visita ao Mais Você, Alessandra Montagne ficou simplesmente encantada com a coxinha sem massa, receita de sucesso que Ana Maria Braga serve para todos os convidados do café da manhã do programa.
Sabe qual foi a reação da badalada chef? As seguintes perguntas: “Pode passar debaixo da mesa? Pode mesmo? De verdade?”
Com o aval da apresentadora, Alessandra foi lá e passou debaixo da mesa, fazendo referência à tradição que marcou o quadro de culinária por muito tempo – quando a comida era surreal de boa, ela soltava os cachorros e passava por baixo da mesa.